Os que antes estavam fartos agora se empregam para ganhar comida, mas os que tinham fome agora estão satisfeitos. A mulher que não podia ter filhos deu à luz sete filhos, mas a que possuía muitos filhos ficou sem nenhum. 1 Samuel 2:5 NTLH
A técnica do autor é similar do habilitado pintor. Cada sutil e delicada pincelada faz parte da obra inteira. De perto esses imperceptíveis toques parecem uma confusão total. Entretanto, da mão do mestre, esses toques desempenham um papel crucial no total.
É isso que a Ana empregou no seu poema. Em uma língua antiga, seu idioma diário, ela trabalha com toques gentis que deixam o texto profundamente rico em significado. Ela usa licença poética e hipérbole para enriquecer suas palavras inspiradas pelo Espírito Santo. No entanto ela não gasta locuções à toa. Cada pincelada tem um significado.
De forma não tão sutil, Ana está atacando seu rival, que durante anos tem esfregada sal na ferida da sua infertilidade. Ela vê esta maravilhosa mudança de eventos como um presente de Deus Todo-Poderoso. Suas locuções exageradas colocam sete filhos como sendo produzidos por seu ventre quando nós conhecemos apenas um no momento da redação deste tomo.
Alguém disse que, "Para escrever você tem que ler. Para ler você tem que escrever. As duas técnicas estão entrelaçadas." Como a Ana aprendeu executar o que ela elaborou, não sabemos. Só enxergamos que o que ela produziu é uma eterna obra mestre.
Ana escreveu não somente com palavras, ele escreveu com a própria alma. Não há somente arte, existe entrega e Fé. Sabe, autor, na escrita de textos que nos afetam e são de representação genuína da verdade, não há necessidade da procura pela beleza nas palavras, pois elas saem de dentro do coração onde estão guardadas e mostram o que cada um tem dentro de si.
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